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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Benefícios do Aleitamento Materno

By Allan R. Handysides and Peter N. Landless

Minha filha está grávida e decidiu que não vai amamentar. Quando lhe disse que estava surpresa, ela não gostou. 
Como posso incentivá-la a amamentar?

Respondo a sua pergunta com apenas três palavras: “Deixe pra lá.”

Pelo que se vê nas entrelinhas, sua filha está tentando ser independente e a pressão direta faz com que o tiro saia pela culatra. Ela deve ter espaço para fazer sua opção e parece que será mais influenciada sobre esse assunto pelo seu médico e por um grupo de apoio do que pelos seus protestos.

O aleitamento materno é a forma mais importante de cuidar do recém-nascido. Em lugares como a região rural da África, essa prática é tão importante que, quatro entre cinco infantes que não são amamentados não sobrevivem ao primeiro aniversário. Crianças alimentadas com leite de vaca também enfrentam um pequeno mas real e crescente risco de desenvolver diabetes do tipo I, otite média, doenças gastrointestinais, assim como pneumonia e obesidade à medida que crescem, mesmo na sociedade ocidental.

Mães que não amamentam também enfrentam aumento do risco de problemas de saúde. Não são riscos enormes, mas são estatisticamente importantes e podem influenciar a mulher a escolher adequadamente.

As mães que não amamentam correm maior risco de adquirir diabetes. O aumento da pressão sanguínea também é visto mais frequentemente em mulheres que não amamentaram. O risco é 
dez por cento mais alto do que nas mães que amamentaram pelo menos por 
um ano. Já se sabe que o risco de câncer 
de mama é menor nas mulheres que amamentaram, assim como o risco de câncer nos ovários.
As evidências começam a demonstrar que as mulheres que não amamentam têm maior incidência da síndrome metabólica, que é um fator que predispõe ao diabetes tipo II e ao ataque cardíaco.

Um estudo nos Estados Unidos mostrou que o risco de ataque cardíaco aumentou em 1,3 nas mulheres que nunca amamentaram.

Por que essas diferenças importantes entre as que amamentam e as que não amamentam não são claras? Sugere-se que o aleitamento materno ajuda a perder a gordura acumulada durante a gravidez, com benefícios para a mãe. Outros sugerem que a ocitocina liberada durante a amamentação diminui a frequência cardíaca e a pressão sanguínea e que outros ajustes hormonais podem ser benéficos.

É claro que alguns desses fatores podem estar relacionados com as escolhas e estilo de vida da mulher que não amamenta. Tais mulheres, frequentemente, são de grau de instrução baixo ou de situação socioeconômica mais baixa. Elas são mais suscetíveis, como um grupo, pois há maior número de fumantes entre elas. Esses fatores poderiam explicar algumas das diferenças entre os dois grupos de mulheres.
IÉ muito importante que médicos e enfermeiros promovam a amamentação materna e ajudem as mães a tomar a decisão.


Mas o aumento da infecção por HIV na África tem levado a sérios questionamentos sobre o aleitamento materno quando a mãe está infectada; apesar da disponibilidade de terapia antirretroviral, a situação mudou muito.

No mundo ocidental, há consultores de lactação. Geralmente são enfermeiras que estudaram as nuanças, problemas e possíveis dificuldades que a nova mãe pode encontrar com a amamentação. Elas podem aconselhar, demonstrar e, geralmente, facilitar o processo do aleitamento materno.

Na minha experiência, quanto mais natural e tranquila for a abordagem sobre a amamentação, como se vê nos países em desenvolvimento, maior vantagem será para nossa sociedade ocidental, nervosa e tensa.

No caso de sua filha, se ela está recebendo assistência profissional, tenho certeza de que será instruída sobre todos esses fatores que a ajudarão a tomar uma decisão adequada.

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